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Num desses vários debates que ocorreram com candidatos a prefeito, um homem disse que a audiência acabou sendo alta até o final devido à presença das belas apresentadoras do programa.

Foi o suficiente para ele ser tachado de machista e até ser ironizado por uma das que foram elogiadas pelo tal machista, que deu um tchauzinho de miss pro tal machista e para os que assistiam ao programa.

Poucos dias depois, um policial da Federal apareceu conduzindo o tal do Cunha para a prisão e começou um festival de manifestações de mulheres dizendo que gostariam de ser presas, e outros tipos de manifestação das excitadas, e o sujeito até, segundo foi noticiado, acabou sendo repreendido porque começou a dar entrevista sem permissão dos seus superiores.

Aproveitou mal o seu minuto de fama.

Isso leva à discussão que começa a esquentar até entre as próprias mulheres: mas afinal o que é esse tal de feminismo?

Leia mais abaixo ou assista ao vídeo:

Se um homem elogia uma mulher pelos seus dotes físicos ele é machista porque estaria desvalorizando outros predicados dessa mulher, como competência, inteligência e tudo o que não diga respeito ao seu aspecto físico.

Mas não se viu nenhuma dessas que se autoproclamam feministas perguntarem se alguém estava preocupado em saber se o tal do cara era inteligente ou competente como policial.

O que parece mais do que evidente é que o mundo está fervilhando e que as pessoas têm que começar a pensar em substituir os rótulos pelo raciocínio, pela capacidade de pensar.

E que, portanto, as que ainda acreditam que feminismo é achar que mulher é igual a homem e que deve fazer tudo o que o homem faz vão acabar nessa roda de discussões, ou, como se diz, vão acabar na berlinda.

Eu tenho defendido os homens e as mulheres contra as opressões, tenho desafiado os estupradores e os caras que se acham machos porque batem em gays, e agora vou falar um pouco sobre essa chamada guerra dos sexos, aliás uma expressão bem antiga.

Porque o feminismo, esse conceito que hoje está sendo motivo de um debate acalorado mesmo entre as mulheres que combatem o conceito de feminismo de muitas dessas que se acham feministas, também está na berlinda, e elas precisam substituir os rótulos pelo raciocínio para chegar ao bom senso.

E aí eu comecei a observar o comportamento dessas mulheres. E vi coisas absurdas.

Num programa sobre infidelidade conjugal, uma disse: “Quem trai é o homem. Mulher não trai, mulher se vinga”.

Pera aí: então vingança passou a ser desculpa para mulher que trai? Então eu vou poder dar razão a um homem traído que espanca uma mulher e depois diz que não foi espancamento, foi vingança?

Ah, mas eu vi coisa pior: as mulheres falando mal dos homens e uma diz assim: “Tem homem que só vai na porrada”.

Você já pensou de que palavrão seria chamado um homem, e com razão, se dissesse que “tem mulher que só vai na porrada”?

Pera aí, o que é que está havendo?

Olha, eu ouvia falar na guerra entre os sexos quando eu era ainda muito jovem, quase uma criança. Será que o tal do feminismo ainda não evoluiu até hoje, para algumas mulheres compreenderem que feminismo não é uma guerra de gêneros, de mulheres contra homens, mas sim uma luta contra a opressão, contra a violência, contra comportamentos indignos tanto de homens como de mulheres?

Olha só, dizem as lendas bíblicas, (e eu vou chamar assim porque eu nem sei do que chamar) que Noé construiu uma arca para salvar um casal de cada espécie, de modo a garantir que sobrevivessem a um dilúvio fenomenal que seria o fim do mundo.

E também já houve uma dessas lendas bíblicas que disse que o fim do mundo agora não vai ser mais na água, mas no fogo.

E do jeito que as coisas estão, não vai sobrar ninguém mesmo, nem para contar a história.

Afinal, se essa guerra entre os sexos continuar, não resta a menor dúvida de que o fim do mundo vai ser mesmo no fogo. E aí não tem arca de Noé que dê jeito nisso.

Até porque essa arca, é lógico, seria destruída rapidinho pelo fogo.

Um fogo provocado tanto por homens como por mulheres, que não souberam se unir para combater todo tipo de opressão.

Sobre o Autor

Gerson Menezes
Gerson Menezes

Escritor (com 9 livros publicados), jornalista, empresário, professor universitário (durante 10 anos), empreendedor digital e youtuber. Os livros podem ser encontrados na livraria virtual Amazon e na Thesaurus Editora.

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