Você já se vingou de alguém com quem tenha se relacionado ou esteja se relacionando? Sabe como agir nessas ocasiões? Que tal descobrir as diferenças entre homens e mulheres quando decidem se vingar? Afinal, você precisa conhecer as pequenas e grandes vinganças no amor para saber como agir.
Pesquisas já demonstraram que as próprias mulheres se consideram mais vingativas do que os homens no amor. Mas talvez não seja bem assim. O que varia é o jeito de se vingar. Os homens são mais impulsivos, tendem a reagir de imediato. As mulheres são mais dissimuladas na vingança e chegam a planejar para agir de forma premeditada.
Posse não é amor
Quando dizemos que os homens são mais impulsivos, estamos querendo explicar que a tendência é de os homens agirem de imediato. E o pior: de maneira muitas vezes fatal. Mas quando ficamos sabendo que um homem matou uma mulher, a palavra amor não se aplica. Essa história de dizer que, se não for minha, não será mais de ninguém, não é amor, é sentimento de posse.
Mas tanto mulheres como homens matam nos relacionamentos. E até isso é diferente na maneira de agir. O homem age de forma visceral, pega uma arma qualquer e acaba com a vida da parceira.
O caso de Elize Matsunaga, condenada a mais de 19 anos de prisão depois de matar e esquartejar o marido, num caso de grande repercussão, é uma prova de que as mulheres também podem partir para vinganças fatais. Mas vale mais uma vez perguntar: isso é vingança de amor? Será que alguém que ama é capaz de matar, em episódios horrendos em que os próprios filhos muitas vezes também estão entre as vítimas?
Mandamento esquecido?
É triste e desalentador ter que citar esses casos, mas temos que admitir a realidade: o mundo anda muito violento. E o pior: há muita gente por aí incentivando a violência. Até pessoas que se dizem cristãs e cultuam a Bíblia. Aparentemente se esquecem de que não matar está entre os dez mandamentos.
Mas não é exatamente falta de memória. O que ocorre é que, muitas vezes, os que se dizem mais religiosos e citam obstinadamente a Bíblia são os que menos colocam o tal Livro Sagrado em prática. Com isso, pequenas e grandes vinganças no amor passam a prevalecer.
Fragilidade emocional
Psicólogos e psiquiatras consideram que o ato de vingança é uma atitude própria das pessoas fracas, com estrutura emocional frágil. Existem também – e isso talvez seja ainda mais comum – os que confundem vingança com justiça. E isso não se vê apenas nos relacionamentos ditos amorosos, mas em todas as ocasiões em que o verbo matar é conjugado de forma extremamente vingativa.
Infelizmente, como já assinalamos, esta é a realidade. Cabe a nós darmos a nossa contribuição para mudar essa perversa realidade. E nunca, obviamente, participarmos desse quadro tenebroso.
Pequenas e grandes vinganças no amor
É importante considerar que, mesmo quando a vingança e a retaliação não chegam a extremos tão graves, acabam atingindo outras pessoas. E o pior: acabam sendo incluídas como vítimas, evidentemente, as crianças.
Casais que se separam têm que ter uma cautela permanente para não fazerem os filhos sofrerem ainda mais do que já sofrem com a separação do casal. Os filhos nunca gostam de ver os pais separados. E muitas vezes são vítimas de vinganças entre os antigos parceiros. São pequenas e grandes vinganças no amor que atingem inocentes, muitas vezes, de forma cruel.
Uma história de vingança
Certa vez fomos procurados por um conhecido que estava vivendo esse drama. Ele queria que opinássemos sobre um livro que ele estava escrevendo. Ele havia se separado de uma mulher que era possessiva a tal ponto que, embora ele gostasse dela, não conseguiu manter o casamento.
O drama é que ele tinha duas filhas gêmeas que o adoravam. E tanto a mãe como os sogros faziam tudo para separá-lo das filhas. Inventavam até mesmo mentiras absurdas para que ele não pudesse vê-las.
Ele também sofria profundamente porque, é óbvio, amava muito as filhas. Até que numa das audiências para chegar a um acordo na separação, ele conseguiu provar as mentiras que a ex-mulher havia inventado contra ele. A juíza então tomou uma sábia decisão: advertiu seriamente a mulher, com todo o rigor. Disse que ela deveria se envergonhar, porque existia um número incalculável de homens que, depois da separação, não ligavam mais para os filhos. Simplesmente os abandonavam. E ela estava desprezando um amor verdadeiro de um pai zeloso que fazia as filhas se sentirem felizes.
Quando o arrependimento domina
Pessoas que se vingam dessa forma, a ponto de usarem e de prejudicarem os filhos, demonstram claramente que não superaram a separação. Mais do que isso: tentam dissimular, mas o fato é que não conseguem tirar o ex do pensamento. Entregam-se a novos relacionamentos, que nunca dão certo, e procuram se enganar o tempo inteiro. Mas o arrependimento pela separação, obviamente, fala mais alto, no íntimo, a ponto de usarem os próprios filhos ou, no caso, as filhas, para se vingarem. Pessoas resolvidas não se vingam. Pessoas resolvidas não cometem pequenas e grandes vinganças no amor.
Este rapaz que citamos felizmente resolveu seu drama. Não totalmente, é lógico, pois gostaria de conviver com as filhas todos os dias. Mas, a partir daquela audiência, ficou estabelecido o seu direito inquestionável de ver as filhas e de continuar oferecendo a elas o amor verdadeiro de um pai dedicado e zeloso, algo que não se vê por aí com tanta frequência quanto seria desejável.
Lição para lembrar sempre
Todas as pessoas erram na vida. Recusam diálogos, agem de forma precipitada ou impensada. São egoístas. São excessivamente vaidosas. Atribuem valor absurdo às aparências em detrimento do conteúdo. São falsas e dissimuladas, cometem muitas bobagens. Não existe quem nunca tenha cometido erros. O problema é que algumas pessoas não colocam em prática uma palavrinha muito simples: evoluir. É hora de lembrar um lema dos antigos hippies que parece esquecido: faça amor, não faça a guerra.
O site e o canal Recado Secreto estão aqui para fazer brotar na cabeça das pessoas esse antigo lema dos hippies, que nunca foi tão atual. E para lembrar que a vida não tem sentido se o verbo evoluir não for conjugado diariamente, na prática.
Faça amor e não a guerra
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