Você está enfrentando dificuldades em seu relacionamento com sua parceira? De um modo geral, você tem sido rejeitado pelas mulheres depois da primeira ou das primeiras relações? Pois temos uma lição das lésbicas aos homens que talvez você precise conhecer
Se sua resposta às perguntas iniciais foi positiva, este artigo é para você, que pode até estranhar o que eu vou repetir agora, mas saiba que é sério.
Pois bem: as chamadas lésbicas têm uma lição, ou um recado para lhe dar.
E isto tudo que vamos dizer interessa não só aos homens, mas também às mulheres.
Vamos prosseguir com um alerta bem importante: as mulheres ensinam muito aos homens. E as chamadas lésbicas podem ensinar mais ainda.
A expressão lésbica tem origem histórica
Uma curiosidade: o termo lésbica, embora pareça inapropriado, tem origem no nome da poetisa lírica Safo, que nasceu na ilha grega de Lesbos, no ano 630 antes de Cristo.
Perseguidas e assassinadas ao longo da História de selvageria e de ignorância que marca a humanidade, as homossexuais femininas têm uma característica óbvia: a relação entre elas não é motivada pelo reinado da penetração.
Isso faz com que muitos homens precisem aprender com as homossexuais, as chamadas lésbicas. Notadamente, é óbvio, os homens que não dão valor às preliminares ao se relacionarem com as mulheres.
Lição das lésbicas aos homens fica evidente em dois filmes de sucesso
Eu indico um filme para você ver na Netflix, além de outro que já mencionei num dos meus vídeos.
O que eu tinha mencionado antes é Elisa y Marcela, baseado em história real ocorrida na Espanha, em 1901.
Elisa chega a ter que se disfarçar de homem para poder se casar com Marcela, a mulher que ela amava. Isso, evidentemente, depois de as duas sofrerem muita violência e preconceito em consequência da homossexualidade.
Caso deseje assistir ao nosso vídeo, é só clicar na imagem a seguir.
Mas o meu foco hoje vai se concentrar no filme Desobediência (foto de uma das cenas identificada mais acima). E você vai saber por que, no decorrer deste artigo.
E o video sobre o tema deste artigo você também pode assistir, clicando na imagem a seguir.
Nossos vídeos remetem à lição das lésbicas aos homens
Os dois filmes que são temas dos nossos vídeos acima deixam evidente que homossexualidade não é mania, doença, moda ou imitação. Mas sim sentimento.
Então, como temos ressaltado nos nossos artigos e vídeos, cuide da sua própria sexualidade e deixe a dos outros e a das outras por conta deles ou delas.
Isto porque, a menos que você tenha algum sentimento escondido em seu subconsciente, que você rejeite, a homossexualidade não vai lhe afetar ou deixar em crise.
Filme Desobediência deixa evidente o recado das lésbicas
É no filme Desobediência que essa questão do sentimento verdadeiro e irresistível fica ainda mais explícita.
Num resumo sem dar spoiler, Desobediência é a história da relação homossexual entre a fotógrafa Ronit e uma amiga pela qual ela sentia atração desde a infância e com a qual teve essa relação homossexual.
Após um longo tempo afastada da cidade, ela retorna depois que o pai, um respeitado rabino, morre e deixa todos consternados.
Nesse retorno, Ronit, a fotógrafa, encontra a antiga amiga e parceira sexual casada exatamente com o amigo em comum das duas.
A lição que as homossexuais têm a passar está centrada, precisamente, nesse ponto da visão de desprezo e até de ojeriza que muitos homens ainda têm com relação às preliminares.
Casamento forçado é outro drama mostrado no filme Desobediência
Fica forte, ao longo do filme, o drama da amiga casada numa sociedade patriarcal e conservadora, em que as mulheres são, muitas vezes, forçadas a se casarem.
Ambas se defrontam, evidentemente, com o rigor da cultura judaica. E têm que lidar com a rejeição ao sentimento de paixão e de amor que as envolve e domina.
Enquanto a antiga companheira de escola vivencia uma relação fria com o marido, que é escolhido como sucessor do rabino morto, a paixão das duas mulheres é ardente, intensa e praticamente irresistível.
Na relação da amiga com o marido, prepondera o império do falo. Quase sem envolvimento emocional, a relação sexual se resume a um ritual sem carícias nem preliminares, limitado à penetração.
Até na hora de tirar a roupa, isso é feito de forma fria, sem envolvimento, quase mesmo como se fosse um ritual ou mesmo um sacrifício.
E acaba sendo, de fato: tudo se resume a um compromisso no dia da semana em que a mulher tem que estar disposta a esse ritual com o marido.
Já a relação entre as amantes é exatamente o oposto: um frenesi de paixões, carícias, abraços, beijos. E tudo, evidentemente, que as heterossexuais esperam dos homens com quem se relacionam. E, tantas vezes, acabam frustradas.
Não é regra, mas muitos relacionamentos acabam esfriando
É lógico que não se trata de uma regra. Mas é preciso reconhecer que existem mulheres que até acabam se tornando reféns de relações frias e impessoais. E que sustentam um casamento que se esvazia totalmente, em sentimento, ao longo dos anos. Poucos anos, muitas vezes.
Sem nenhuma ironia, a lição que esses homens, que tão frequentemente olham com preconceito, ojeriza e até cometem violência diante das relações homossexuais, têm a aprender, é exatamente com as chamadas lésbicas.
E já não é segredo, para quem é suficientemente informado sobre sexualidade humana, que as mulheres que se relacionam com outras mulheres costumam ressaltar exatamente essas diferenças de suavidade, carinho e sensibilidade que vivenciam com suas companheiras.
Também não é segredo para ninguém, e já existem estudos sobre isso, que homens que perseguem homossexuais e usam de violência, a ponto de assassiná-los, são, muitas vezes, homossexuais enrustidos, que estão tentando matar, em si mesmos, aquilo que eles rejeitam.
Mais do que isso: também não é segredo que a atitude reacionária, e às vezes brutal, de muitos dos chamados machões, é resultado de recalques de uma sexualidade mal vivida.
Porque quem vive a sua sexualidade de forma sadia e feliz não tem necessidade de impor infelicidade a ninguém.
Nosso interior se reflete em nossos relacionamentos
Plantamos a semente que temos dentro de nós. Se essa semente é a felicidade, plantamos felicidade. Se é a infelicidade, não é nem preciso falar.
E, finalmente, meu caro, se você, que está lendo este artigo, trata a mulher com frieza, se não dá importância nenhuma a carinho, abraços, beijos e preliminares, sinto muito ter que lhe aconselhar: se ainda não aprendeu com as mulheres, aprenda com as lésbicas.
Agindo com sensibilidade, você não vai, é lógico, ter que deixar de lado a penetração. Faz parte da relação entre os casais, obviamente. Mas fique sabendo que, antes dessa fase na relação, tem que haver muito mais atitudes e gestos seus para que a mulher considere que você é bom de cama.
Existe também, e isso nós não podemos deixar de mencionar, o caso das mulheres frias. Ou a chamada frigidez. Para todas essas situações, tanto no caso dos homens como das mulheres, é preciso encontrar a origem dessas dificuldades, que podem surgir já na infância.
A fase de crescimento e de desenvolvimento das pessoas, desde crianças; a forma como são tratadas na infância; educação repressora, sempre reforçada por noções desestimulantes e até impositivas de culpa, pecado e castigo, acabam moldando o comportamento e gerando dificuldades na fase adulta.
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