Diversidade e o hábito condenável da fofoca que obriga as pessoas a tantas vezxes se esconderem

Neste artigo vamos abordar um tema relevante que foi incluído no Canal Recado Secreto, falando sobre a diversidade e o hábito condenável da fofoca.

E vamos começar com a mesma pergunta que fizemos no vídeo: você gosta que se metam na sua vida pessoal?

O mais provável é que a grande maioria das pessoas responda que não, que não gosta.

E por que será que tanta gente se mete na vida dos outros?

Diversidade e o hábito condenável da fofoca

Essa pergunta parece que nunca deixa de ser atual. Pois tem tudo a ver com o que acontece com grande frequência, ainda hoje, em pleno século XXI, quando tanta gente ainda tenta impor suas preferências e suas orientações sexuais aos outros.

Fofoca do dia: quantas vezes o cantor brega transa por semana?

Esse é o título do vídeo a que eu me referi no início deste texto, abordando a diversidade e o hábito condenável da fofoca. E cujo tema me levou a fazer a reflexão que você vai conhecer agora.

É que, outro dia desses, eu fiquei me perguntando: será que está faltando notícia no Brasil?

Eu tinha dado de cara, na internet, com uma reportagem sobre quantas vezes um desses cantores sertanejos praticava sexo por semana.

Diversidade e o hábito condenável da fofoca entre as mulheres

Diversidade e o hábito da fofoca andam juntas, muitas vezes

Olha, durante minhas mais de quatro décadas como jornalista e nos mais de dez anos de atividade como professor de jornalismo, eu aprendi e ensinei que notícia é um fato que tenha interesse público.

Por pura curiosidade, fãs desse cantor até podem querer saber quantas vezes por semana ele vai para a cama com alguém. Mas, será que isso pode ser considerado notícia de interesse público?

Lógico que não, e isso faz parte de uma coisa chamada fofoca. E o que é uma fofoca? É quando as pessoas se metem na vida dos outros. Não reconhecem a diversidade e se concentram no hábito condenável da fofoca.

Diversidade e o hábito condenável da fofoca em grupos

A vida do vizinho não é a minha. E a minha vida não é a dele

Você já reparou o quanto as pessoas ficam interessadas em saber como é a vida do vizinho ou da vizinha?

Deve ser por isso que a imprensa de fofoca faz tanto sucesso.

O problema é que esse desprezo pela diversidade e a onda de fofoca acabam provocando também muitos conflitos em sociedade.

Um dos segmentos sociais mais afetados por isso são os homossexuais. Que, muitas vezes, são espancados e até mortos.

Também os chamados transexuais são assassinados com frequência. E são, repetidamente, vítimas de crimes bárbaros.

Esses assassinos agem assim pelo que julgam ser uma questão moral.

Mas eu me pergunto sempre: pode haver algum princípio moral, ou um pingo de dignidade, em alguém que maltrata, tortura e mata uma pessoa?

Homossexuais femininas são, também, perseguidas

Será que eu devo me importar com o fato de meu vizinho, eventualmente, ser um homossexual ou um transexual?

Será que o fato de ele ser assim afeta a minha vida? Em quê haveria de afetar?

Será que eu tenho que desprezar a diversidade e adotar o hábito condenável da fofoca a respeito da vida do vizinho?

Muita gente sem noção acredita que a sexualidade possa ser copiada ou gerar influência sobre um filho ou uma filha.

E sabe por quê? Porque falta a essas pessoas a noção de personalidade, que consiste em se comportar sem se deixar influenciar pelos outros. Ou seja: ser você mesmo ou você mesma. Isso é personalidade. E é, antes de tudo, um traço de caráter.

Mas acaba sendo, quando nos deparamos com quem não tem personalidade, nem moral, e muito menos caráter, algo que exige muita cautela. Especialmente se a pessoa pertence a esses segmentos que estão fora da caixinha na cabeça dos sem noção.

Porque os sem noção, como o termo já indica, não tem noção de nada.

Os sem noção não têm formação ou noção suficiente para dizer aos filhos e às filhas que as pessoas são diferentes umas das outras, e que ninguém precisa imitar ninguém, porque isso, sim, é falta de personalidade.

E também não têm formação nem noção para saber que o desejo íntimo e o desejo sexual vêm de dentro, porque é o que a pessoa sente. Ou seja: é um sentimento.

Aceitar diversidade é compreender que as pessoas são diferentes

Eu às vezes fico chocado com o drama e o sofrimento de algumas pessoas. E tem quem não sinta nada. Pior do que isso: tem gente que até ri e zomba do sofrimento alheio.

Porque o que vem de dentro da gente não é imitação: somos assim.

Isso não significa, obviamente, que as pessoas que cometem crimes, por exemplo, porque têm um espírito criminoso, um sentimento interior a favor ou que impulsiona o crime, devam permanecer impunes.

São criminosos que devem ir para a cadeia.

Mas a questão pessoal, relacionada à sexualidade, não é crime, a menos que afete a vida de alguém.

Diversidade e o hábito condenável da fofoca que afeta os homossexuais

Vamos exemplificar de uma forma fácil de entender: eu não posso matar uma pessoa pelo fato de ela ser homossexual ou pansexual.

A menos que, para defender minha vida, eu tenha que chegar a esse extremo (legítima defesa).

Mas um homossexual ou um pansexual se torna criminoso se matar alguém. A menos, é lógico, que seja por legítima defesa.

Se essa pessoa cai na mão de criminosos e corre risco de ser morta, é lógico que precisa se defender. E essa luta para continuar viva pode chegar a um ponto em que ela precise matar.

Mas se as pessoas compreenderem que existe uma coisa chamada diversidade e que ninguém precisa imitar ninguém, consequentemente, ninguém vai matar ninguém por motivos relacionados à sexualidade.

Os sem noção acreditam, também, que o comportamento humano é dividido apenas em dois gêneros de comportamento: heterossexualidade e homossexualidade. Mas a diversidade é muito maior do que isso.

Eu fiquei de fazer, no artigo anterior, um breve balanço da diversidade humana no tocante à sexualidade.

Vai ser breve mesmo, porque este texto já está ficando muito longo.

Vamos procurar abreviar ao máximo.

A sexualidade humana possui muitas nuances. Ou seja: diversas tendências e maneiras de a pessoa se relacionar com o outro ou a outra.

Começando pelos assexuados, que são os que não gostam de sexo: existem os que realmente não gostam, mas que são românticos. E os que não querem saber de romantismo. São os arromânticos, que não sentem atração sexual ou afetiva.

Isso tudo, lembrando, mais uma vez, que se aplica a ambos os sexos, na concepção mais simplificada, de sexo entendido a partir das características fisiológicas e não por orientação ou sentimento.

E isso vale para o que vamos citar a seguir, de modo que você compreenda a extensão dessa diversidade.

Vamos a esses termos, levando em conta o lado mais do romantismo do que a sexualidade propriamente dita. Ou, como já dissemos, a chamada assexualidade:

Diversidade: eles ainda têm que se esconder diante do hábito condenável dos fofoqueiros e dos agressores?

Heterorromântico: quando se interessa por pessoas do sexo oposto;

Homorromântico: interesse direcionado a pessoas do mesmo sexo;

Birromântico: se interessa por pessoas de ambos os sexos;

Panromântico: interesse romântico pelo ser humano, independentemente do gênero masculino ou feminino;

Assexual —não sente atração sexual. Pode sentir outros tipos de atração e até manter vida sexual, mas não sente atração sexual; Heterossexual — Sente atração sexual apenas por pessoas do sexo oposto.

Homossexual — Sente atração sexual apenas por pessoas do mesmo sexo.

Bissexual — atração sexual por pessoas do sexo masculino e pessoas do sexo feminino.

Demissexual — A atração sexual ocorre quando existe um vínculo emocional/psicológico/intelectual com outra pessoa. Ou seja, não conseguem desvincular a atração sexual da atração emocional. O aspecto físico, em princípio, não determinaria a atração sexual, mas sim o lado emocional e intelectual, por exemplo.

Graysexual —raramente sentem atração sexual.

Litossexual — Esse é complicado de entender: experimenta atração sexual, mas não deseja que esses sentimentos sejam correspondidos. Ou seja: sente, mas não quer.

Lembrando que este é apenas um artigo, e não um dicionário sexual. E você vai encontrar ainda mais definições por aí.

E lembrando também que o objetivo básico é entender o quanto a diversidade é ampla e quase sem limites.

Portanto, mais uma vez: não se intrometa na vida pessoal do vizinho, da vizinha, do amigo, da amiga, do conhecido, da conhecida, dos colegas, dos parentes ou de quem quer que seja.

É complicado.

Acredite: é muito menos complicado você viver a sua própria vida. E a sua própria sexualidade.

Se preferir, assista ao vídeo

Clique na imagem

Sobre o Autor

Gerson Menezes
Gerson Menezes

Escritor (com 9 livros publicados), jornalista, empresário, professor universitário (durante 10 anos), empreendedor digital e youtuber. Os livros podem ser encontrados na livraria virtual Amazon e na Thesaurus Editora.

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