Assexualidade e outras formas de amor sem sexo são possíveis em sociedade

Quem frequenta o nosso site já sabe que existe a assexualidade e outras formas de amor sem sexo.

Apesar disso, muitas pessoas reduzem a sexualidade humana a apenas dois perfis: o dos heterossexuais e o dos homossexuais.

Assexualidade e outras formas de amor sem sexo

A sexualidade humana tem, na verdade, inúmeras outras variantes, que você, se não conhece, vai conhecer no próximo artigo.

Neste, vamos falar um pouco mais sobre assexualidade. Que, como sempre, é um tema que tem chamado muita atenção, inclusive aqui no site e no nosso canal.

E é perfeitamente possível compreender a assexualidade e outras formas de amor sem sexo. Basta ter bom senso e conhecimento

Assexualidade e outras formas de amor sem sexo podem conviver num relacionamento harmonioso

Assexuado, como já explicamos em outros artigos e nos nossos vídeos, é quem não quer praticar sexo com ninguém. Ou seja: quem não gosta de manter relações sexuais.

Só que o assexuado pode se relacionar amorosamente. Pode aceitar carinho, dormir na mesma cama e até morar junto. Mas, desde que não haja sexo na relação.

Forçar a barra não é bom para ninguém no relacionamento

Forçar a barra não é bom para ninguém no relacionamento

Muitos assexuados começam a gostar de alguém e passam a se relacionar. E, por medo ou por vergonha, se forçam a manter relações sexuais, mesmo que não queiram.

Isso não é bom. Porque a pessoa se sente invadida. E, compreensivelmente, não sente desejo nem prazer nessas relações. Muitas pessoas sentem até repulsa, mas procuram disfarçar.

Isso significa uma forçação de barra muito grande. É como se estivessem sendo violadas, constrangidas ou invadidas em sua privacidade.

Não faz bem nem para si mesmo ou para si mesma; nem para quem está envolvido ou envolvida na relação.

Amizade está entre as formas de amor e relacionamento sem sexo

Amor sem sexo nem sempre pode ser chamado de amizade

O mais correto, no caso de relação com um(a) assexuado(a), seria ter uma conversa franca e aberta com a outra pessoa para explicar essa condição. E ter em mente que assexualidade e outras formas de amor sem sexo podem existir sem que surjam conflitos.

Pode ter que aceitar relações extraconjugais da outra pessoa, se o companheiro ou a companheira gosta de sexo? Sem dúvida, pode. Mas é melhor do que o(a) assexuado(a) se sentir violado(a) ou invadido(a).

Aliás, esse é um dos pontos mais complexos na mente tanto de assexuados quanto de sexuados: conseguir separar relacionamentos afetivos de vida sexual. 

Como dizem os sexólogos, existe amor sem sexo. E isso nem sempre pode ser chamado de amizade. É, inúmeras vezes, amor mesmo. E aí é preciso saber separar amor de sexo.

Incesto não é amor, é perversão. E crime

É lógico que amor sem sexo existe. Por exemplo: o amor de pai e de mãe. A mãe e o pai sentem amor pelos filhos. Mas, obviamente, não vão manter relações sexuais com filhos e filhas, pois isso seria incesto.

E, o pior: especialmente se for sexo forçado, é lógico que vai ser tipificado criminalmente como estupro.

Só nesses casos? Não!!! Mesmo que seja tido, ou alegado, como sexo consentido, pode ser tipificado como estupro. A questão é que, nesses casos, os dois vão guardar segredo com mais facilidade. Porque o filho ou a filha teriam aceitado tais relações.

Isso pode ser, infelizmente, mais comum do que se imagina, como mostra reportagem (acima) do pai que chegou a ter 7 filhos com a própria filha.

Seria um caso de perversão, de sexualidade não sadia. E que, depois de algum tempo, pode ter consequências trágicas. Ou mesmo desastrosas.

Com a idade ou a maturidade, a pessoa abusada vai ter muito mais noção de que foi uma relação incestuosa que não deveria, jamais, ter acontecido.

Nessa reportagem que mostramos no vídeo, especialistas disseram que isolamento, falta de acesso à educação e condições sociais precárias podem até explicar essas ocorrências. E, embora isso não justifique o abuso, acaba colaborando para que ele ocorra.

Queiram ou não os que desprezam a importância das condições sociais na vida das pessoas, o fato é que os grandes abismos sociais acabam impulsionando fatos como esses, além da falta de frequência à escola.

Por essa razão, embora sejam foco de muitas reações e até de preconceitos, o site e o canal Recado Secreto sempre defenderam (e continuarão defendendo) a educação sexual das crianças. Ou seja: a conscientização sobre sexualidade, desde cedo, para que não se tornem vítimas por ignorância.

Incesto é crime e não uma forma de amor sem sexo

Não dá para esconder a verdade diante de relações incestuosas

No caso de relações com o pai ou com a mãe, ou com pessoas, como dizemos, do mesmo sangue  (como tios e tias), a ciência nos diz que podem resultar em deformidades para a criança, que nasce com defeitos físicos ou pode vir até a sofrer abalos psicológicos quando se conscientizar de que foi gerada em consequência de um incesto.

Mas, voltando ao caso dos assexuados, eles podem (e devem, não é mesmo?) namorar ou construir qualquer outro tipo de relacionamento afetivo. Afinal de contas, a necessidade de estabelecer vínculos emocionais e amorosos é uma característica do ser humano. E por qual razão assexuados não teriam direito a isso?

A única diferença, obviamente, é que, nesse relacionamento afetivo, a relação sexual não ocorrerá. É muito importante encarar isso de maneira positiva. Pela simples razão de que todos nós precisamos amar e ser amados, compartilhar momentos e situações da vida.

Imaginar que os assexuados e as assexuadas não têm esse direito é uma forma de discriminação que, como qualquer outra, tem origem no preconceito.

Como dissemos desde o início, existem várias características na sexualidade humana. É enganoso ou errado dizer que isso é fingimento ou moda. Vem de dentro da pessoa. E faz parte da vida pessoal.

Ninguém pode impor sua visão de felicidade a outras pessoas. Cada um tem seu próprio sentimento e visão em relação a isso.

Assexualidade também pode ser sinônimo de felicidade

Para cultivar a harmonia em sociedade é preciso admitir que as pessoas não são iguais. E dar espaço à diversidade.

Todos sabemos no que resulta negar isso: em agressões físicas e verbais. E até em assassinatos.

É essa a noção de moralidade de quem procede dessa forma? Cometendo crimes?

Pense nisso. Em nome da paz entre as pessoas. Que é melhor pra todo mundo.

Assexualidade pode ser sinônimo de felicidade

Sobre o Autor

Gerson Menezes
Gerson Menezes

Escritor (com 9 livros publicados), jornalista, empresário, professor universitário (durante 10 anos), empreendedor digital e youtuber. Os livros podem ser encontrados na livraria virtual Amazon e na Thesaurus Editora.

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