Artistas conhecidas anunciam que fizeram a opção pelo casamento aberto. E existe até quem considere hipocrisia a fidelidade conjugal. Mas, será que relacionamento aberto é papo sério?
Num pensamento pra lá de confuso, algumas dessas mulheres dizem que optaram pelo relacionamento aberto com medo da traição.
Ou seja, numa espécie de malabarismo semântico, elas apenas deixam de chamar de traição porque existiria uma espécie de pacto para que as pessoas tenham a liberdade de escolher.
Eu não vou dizer o nome de uma dessas pessoas. Mas, pelo raciocínio dela, seria como se estivesse vivendo uma monogamia, mas sem aquilo que ela chama de hipocrisia, referindo-se à fidelidade.
Nesse raciocínio dela, pode trair, desde que isso tenha outro nome.
Sem nenhum ranço moralista, eu diria que hipocrisia é apenas mudar o nome da coisa. Ou seja, não traiu, apenas passou a chamar o fato de transar com o outro ou a outra pelo nome de casamento aberto.
Relacionamento aberto depende de papo sério
A questão é simples de resolver, caso a pessoa queira continuar se sentindo solteira, mesmo se estiver casada: conversar sobre essa questão antes do casamento.
Ou seja: se ambos concordam com a liberdade de transar fora do casamento, é problema deles. Ninguém deve se meter. E é bem melhor, e mais honesto, do que ficar apenas mudando o nome das coisas para se sentir bem.
Aliás, vamos mais adiante: sabe uma das maneiras de acabar com dilemas desse tipo, ou de qualquer outra modalidade, num relacionamento?
O que todas as pessoas devem fazer antes do casamento é o mesmo que devem continuar fazendo depois de se casarem: conversar. Dialogar.
Falta de diálogo é o que gera crises
Uma boa opção é cada um dizer como pensa e do que não abre mão, de jeito nenhum, num relacionamento.
Um exemplo: um dos pares gosta de sair todos os dias. Ou todos os finais de semana.
O outro, ou a outra, é mais caseiro. Gosta de relaxar em casa na maioria das vezes.
O que não dá é para isso não ficar claro. E depois a pessoa ficar reclamando que casamento é uma prisão porque se sente no direito de sair e de transar com quem quiser.
É lógico que, mesmo que fique bem claro que nenhum dos dois aceita traição, isso pode ocorrer.
Mas não adianta fingir: a pessoa que tem algum relacionamento fora do casamento acaba se comportando de um jeito diferente.
Abre brechas (sem trocadilho) para o outro parceiro ou parceira acabar descobrindo.
E isso continua sendo um dos mais frequentes motivos de separação e divórcio.
O que não dá, também, é para ficar querendo prolongar uma relação que, por um motivo qualquer, não deu certo.
Traição sem casamento aberto não é o único motivo das crises conjugais
Em matéria de crises, não estamos falando apenas de infidelidade conjugal, é lógico.
Porque existem inúmeros outros motivos para as separações, que podem surgir durante uma relação conjugal.
O ideal, e novamente falando sobre hipocrisia, é parar com essa história de só poder transar depois do casamento.
Porque uma das incompatibilidades que podem surgir é justamente na cama.
Então, em nome de imposições religiosas e de visões repressoras, essa incompatibilidade se revela depois do casamento.
E aí surge outra hipocrisia, que é a de dizer que, se casou, está proibido(a) de se separar.
Olha, falando com sinceridade: o mundo é complicado e as relações conjugais também são.
Mas o que piora as coisas é tudo o que vem de fora: fofoca, meter-se na vida dos outros, ficar preso ou presa a dogmas religiosos, a visões repressoras. E por aí vai.
Se todo mundo compreendesse que vida pessoal é assunto de cada um. E que ninguém deve se intrometer, boa parte dos problemas estaria resolvida.
E, para a lei, ficariam apenas as questões legais.
Ou seja: se agiu errado, fora da lei, não pode ficar por isso mesmo.
Se, por exemplo, matou porque foi traído ou traída, aí é a justiça que tem que ser acionada, para evitar impunidade.
No mais, é se meter na vida dos outros, mesmo não vivendo uma vida que não tem nada de exemplar, como acontece na maioria das vezes.
Porque quem está na boa, quem está feliz, quem está em paz, não se mete na vida de ninguém.
Exatamente pelo fato de as relações conjugais serem complicadas, surgem aquelas situações em que as pessoas querem manter um relacionamento, e aquelas em que querem de separar e esquecer o ex ou a ex.
E, para isso tudo, existe solução.
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