Sabemos que ninguém aguenta mais falar nesse assunto. Mas, estamos diante de uma realidade: por mais que os fanáticos e os irresponsáveis queiram negar, a pandemia existe. Então, é bom saber como transar em época perigosa de coronavírus.
Temos observado que essa é uma grande preocupação. Especialmente, é lógico, de pessoas que não têm um relacionamento fixo ou estável. Obviamente, essas pessoas precisam adotar um comportamento mais cuidadoso. E, muitas vezes, não sabem como transar em época perigosa de coronavírus, de maneira a minimizar, ao máximo, os riscos.
E o assunto vale para outras épocas, além dessa que estamos enfrentando. Porque, não se engane: com o abuso de antibióticos e a péssima alimentação de grande parte da população, endemias, epidemias e pandemias tendem a se repetir de tempos em tempos. Com altos custos, igualmente, para a sua sexualidade.
O beijo é importante mas, no atual momento, pode ter que ser evitado
Vamos ser objetivos: se a pessoa não vive com você, não obedece as orientações de isolamento social e convive com um grande número de pessoas diariamente, mesmo sem praticar sexo com essas pessoas, elimine o beijo dessa relação.
É chato? É. Diríamos até que é desagradável. Porque, numa relação amorosa em que existe envolvimento, beijar, obviamente, dá um toque fundamental a mais na relação.
Mas o beijo, devido ao contato com a saliva, é a principal forma de contágio. E não caia nessa conversa de que a pessoa não tem sintoma.
Quem não tem sintoma pode infectar assim mesmo
Uma pessoa pode estar infectada, não apresentar nenhum sintoma e, ainda assim, passar adiante o vírus.
Mais do que isso: pode até nem pegar a doença. Mas vai transmiti-la assim mesmo.
E por que isso acontece? Porque, muitas vezes, a pessoa tem boa saúde, um sistema imunológico forte, que impede o desenvolvimento da doença, mesmo que o vírus esteja presente em sua saliva.
Crianças podem não adoecer e espalhar o vírus assim mesmo
O fato de as pessoas não apresentarem sintomas, mas poderem infectar várias outras pessoas, é a razão pela qual as escolas suspenderam as aulas. Porque, como já foi divulgado, é mais difícil uma criança pegar a doença, cujo grupo de risco estaria mais entre as pessoas acima dos 60 anos.
Mas as crianças podem, facilmente, transmitir a doença, mesmo sem estarem doentes.
Estado de saúde interfere mesmo quando o infectado é jovem
Não leve ao pé da letra, aliás, o que se diz sobre esse parâmetro da faixa etária, pois isso depende também do estado de saúde do infectado em relação a outras doenças.
Pessoas jovens, e até crianças, já desenvolveram a doença, infectadas pelo coronavírus. E já houve até mortes nessas faixas que estariam fora de risco.
Da mesma forma, pessoas idosas que pegaram a doença conseguiram se recuperar.
Então, o melhor é se precaver, independentemente da sua idade.
Prevenção ainda é a melhor proteção em qualquer circunstância
Não existem provas de que o esperma e o líquido vaginal possam conter o vírus. Mas é importante lembrar que o chamado sexo oral sem uso dos preservativos significa o contato da saliva com as mucosas. Portanto, fique atento ou atenta a isso.
O uso do preservativo, sempre indicado para proteger das infecções sexualmente transmissíveis e para evitar gravidez, passa a ser, portanto, um aliado obrigatório em época de pandemia.
Só que, conforme você, certamente, já sabe, o ideal é manter distância das pessoas.
Como agir, se manter distância é sinônimo de mais segurança?
Manter distância, obviamente, não é possível numa relação sexual. A não ser que a pessoa opte pelo sexo virtual, em que esse contato corporal não existe.
Isso quer dizer, obviamente, que qualquer relação sexual com o contato corpo a corpo sempre significa, apesar de todas as cautelas, uma margem de risco real.
Não caia nessas histórias de que o coronavírus provoca apenas uma gripezinha. E de que esteja ocorrendo exagero da Imprensa.
O mesmo foi dito durante o surto da chamada gripe espanhola, que, na verdade, nem era espanhola. Ganhou esse apelido apenas porque o primeiro país a noticiar o aparecimento da gripe foi a Espanha.
A suposta gripe espanhola também motivou ataques à Imprensa
Na gripe espanhola, em 1918, a Imprensa brasileira foi acusada, como muitos fazem hoje, de provocar alarmismo. E foi até impedida de noticiar o surto.
O resultado é que, enquanto a Primeira Guerra Mundial resultou na morte de 8 milhões de pessoas no mundo inteiro, a gripe apelidada de espanhola matou 40 milhões de pessoas.
Como transar em época perigosa de coronavírus
Capriche ao lavar as mãos com água e sabão. Melhor do que álcool em gel
Finalizando, para não nos alongarmos muito: por que lavar sempre as mãos é fundamental?
Porque nas mãos pode estar presente o vírus. E, com muita frequência, as pessoas levam as mãos à boca, aos olhos, ao nariz, ao rosto, que são portas de entrada para o vírus.
O vírus provoca danos muito maiores do que uma gripezinha
O coronavírus não é só terrível pela doença que ele provoca, mas por outros fatores que se somam: ataca os pulmões, pode provocar sequelas. A falta de ar, ou seja, a dificuldade de respirar, pode ser o dado mais fatal.
Até porque, como se sabe, nesses casos é fundamental o uso de respiradores. E, no caso de o surto se propagar em velocidade, como já vem acontecendo, a nossa frágil estrutura de saúde e o número insuficiente de respiradores resultarão em milhares de mortes, que podem avançar a números inimagináveis.
Infecção representa prisão bem longe de outras pessoas
E ainda não citamos outros dados igualmente avassaladores, como o total isolamento dos doentes, que não podem contar sequer com a presença, o carinho e o apoio de parentes e de pessoas importantes em sua vida. Nem na hora da morte.
Essa tem sido a angústia admitida pelos que entraram em fase terminal: não poderem sequer se despedir de filhos, netos e amigos.
Responda agora qual é o pior tipo de isolamento
Lembre-se: falar de doenças é sempre desagradável e mesmo terrível. Mas é bom lembrar que, quanto mais seguirmos os procedimentos de prevenção, entre os quais o isolamento social, menos será necessário falarmos de coronavírus, estancando a propagação da doença.
Como não existem medicamentos comprovadamente eficazes, e como não há, ainda, previsão de criação de uma vacina antes de pelo menos alguns meses, ou mesmo um ano, o isolamento ainda é a única forma de proteção.
E as pessoas que reclamam tanto desse isolamento devem perguntar a si mesmas: o que é pior? O isolamento para proteger a saúde, ou o isolamento e o sofrimento impostos pela doença, na tentativa de se recuperar e escapar da morte?
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