Médicos, psicólogos e sexólogos têm feito estudos sobre como cuidar da sexualidade durante a pandemia. Ainda mais depois das notícias de que o isolamento social pode se estender porque a pandemia estaria mostrando sinais de que poderia se prolongar até 2022, muitas pessoas se mostram preocupadas.
É lógico que existem públicos diferentes quando a questão é a sexualidade na pandemia. Existem casais bem integrados e casamentos que já estavam em crise antes de ter início o isolamento. E pessoas que são solteiras, separadas ou viúvas. E que quase sempre recorrem ao chamado sexo casual.
Nesse último caso, os públicos também se dividem. Há os que preferem apenas um parceiro ou parceira sexual, os que têm mais de uma opção e os que se aventuram em contato com inúmeros parceiros ou parceiras diferentes.
Ninguém está totalmente protegido, nem os assexuados
É preciso entender que, diante da fácil proliferação do vírus, nem mesmo os que não praticam sexo, os chamados assexuados, estão livres de contaminação.
Isto porque, obviamente, qualquer contato pessoal, de simples aproximação, possibilita que o vírus seja transmitido.
E o que torna esses contatos mais arriscados é o fato de que algumas pessoas infectadas não apresentam sintomas, mas podem transmitir o vírus.
Como se proteger da pandemia se andar na rua já é perigoso?
A realidade é que a população mundial vive a situação inesperada de restringir o contato social. É inevitável, portanto, indagar sobre como cuidar da sexualidade durante a pandemia.
Os casais com uma sólida relação conjugal são os mais privilegiados. E, mais ainda, se ambos os parceiros podem permanecer isolados em casa. E se, tendo filhos, podem mantê-los sempre em casa, também.
Como cuidar da família e da sexualidade durante a pandemia
Pesquisas já feitas e outras em andamento demonstram que, mesmo nas relações estáveis, tem caído o interesse sexual em decorrência do estresse muitas vezes provocado pela pandemia.
Mas, para isso, existem soluções. Tentar apimentar a relação, com criatividade, é uma delas. Uma ótima alternativa, especialmente para casais pouco criativos, é praticar a massagem tântrica, cujo objetivo primordial é elevar a sexualidade a outro nível.
Homens e mulheres demonstram insegurança
Numa rápida pesquisa nos sites de profissionais do sexo, é possível perceber que há o receio de muitos homens em continuar frequentando esses ambientes.
Em relação às garotas de programa, também existem as que se retiraram de cena, segundo se queixam os frequentadores, e as que desafiam o perigo, mantendo-se ativas.
Primeiro vídeo explica como cuidar da sexualidade durante a pandemia
Em vídeo já divulgado no canal, que você pode assistir clicando acima, já fizemos um breve relato de todos os riscos da prática de sexo nesse período, mesmo com o uso de preservativo. Isto porque, como todos sabem, o simples contato corporal e a prática do beijo podem resultar na contaminação.
Casais podem viver drama ou reconciliação com a pandemia
Situação complicada é a dos casais que já enfrentavam uma crise antes de ter início o isolamento social.
Uma convivência que já estava se tornando difícil ou impossível pode piorar devido ao fato de ambos terem que permanecer em casa. A menos que queiram se aventurar, quebrando a rigidez imposta pelo isolamento social.
Situação do casal vai influenciar decisivamente na nova crise
Outra alternativa é no sentido oposto: a de aproveitar a quarentena para tentar uma reconciliação, o que se torna possível, normalmente, apenas quando a crise ainda não havia se aprofundado a ponto de tornar a convivência quase impossível.
Nessa pesquisa que fizemos em sites de profissionais do sexo, verificamos que há homens casados que se queixam de não poderem dar uma escapadela, exatamente porque a esposa fica em casa o tempo todo. Com isso, a vigilância se torna mais rígida e difícil de manobrar.
Sexo virtual e fantasias estão entre as opções de homens e de mulheres
Existem casais que aproveitam o momento para vivenciarem fantasias. E os que recorrem ao sexo virtual. Alguns homens, ainda que já estejam em plena fase adulta, recorrem à masturbação. Isso é mais frequente entre os homens mais jovens, em que os níveis hormonais ainda são muito elevados.
Homens maduros atravessam essa fase com mais tranquilidade. Ainda que permaneçam sexualmente ativos, a energia sexual não se mostra indomável como no caso dos jovens.
A situação pode se complicar apenas no caso de a quarentena ter que se prolongar demasiadamente. Mas isso, evidentemente, se verifica em todos os casos. Com exceção, como já dissemos, dos assexuados.
Drama é mundial e exige cautela e responsabilidade de todos
Em síntese: estamos diante de uma realidade da qual não podemos escapar. O coronavírus se espalha pelo mundo e provoca vítimas. Em inúmeros países, as mortes aumentam a cada dia. E já existem muitas cidades em estado de emergência ou de calamidade, diante da impossibilidade de a estrutura de assistência médica atender a demanda.
Muitas realidades têm aflorado durante a pandemia. Ela mostra, de um lado, que as pessoas têm que aprender a conviver. De outro, o quanto isso agora parece difícil.
É preciso tirar muitas lições disso tudo. Paciência, sabedoria equilíbrio, responsabilidade e criatividade estão entre os itens indispensáveis.
Novo vídeo mostra como cuidar da sexualidade durante a pandemia
No caso dos casais que tentam aprimorar o relacionamento, ou que buscam uma reconciliação, ressaltamos aqui, mais uma vez, a grande ajuda que pode representar a terapia tântrica.
É uma técnica que não se resume à prática sexual como é vista hoje. Busca também a sensibilização do corpo de modo a expandir os horizontes do prazer.
Mas, também como já ressaltamos, os públicos são diversificados. Sempre existe uma solução. Cabe ter disposição, levando em conta, sempre os pressupostos já citados, de paciência, sabedoria equilíbrio, responsabilidade e criatividade.
O mundo à espera da vacina não pode se desumanizar
E torcer para que uma vacina eficaz seja descoberta de modo a livrar a humanidade de mais esse pesadelo, entre tantos que já assolam as populações em âmbito global.
O importante é não desumanizar, ainda mais, a chamada humanidade.
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