Você gosta de cafuné? Você gosta de carinho? Ou você gosta só de transa, cada dia com uma pessoa diferente? São variantes que determinam graus diferentes de liberdade. Mas saiba: toda liberdade tem seu preço. E é você que tem que decidir se quer pagar.
Sabe a diferença básica entre as pessoas? Aquilo que elas querem na sua própria vida.
Muitas pessoas colocam em primeiro lugar a liberdade.
E eu não vou dizer que elas estejam erradas. Liberdade é algo extremamente importante. Mas é preciso ter sempre em mente que toda liberdade tem seu preço.
Quanto maior o valor, maior o preço
Não há nada na vida de graça. Muito menos a liberdade.
Aliás, seria uma contradição que a liberdade não tivesse preço. Exatamente porque ela tem valor. E tudo que tem valor tem um preço. E quanto maior o valor, maior o preço. É bem lógico isso, não é mesmo?
Obviamente existem valores essenciais na vida. Um exemplo evidente é a saúde. E basta perguntar: de que adianta ter liberdade se não tiver saúde? Até porque, também de forma óbvia, podemos concluir que, sem saúde, não podemos aproveitar tudo o que a liberdade pode nos proporcionar.
Carinho ou não carinho, eis a questão
E você agora certamente está se perguntando: e o que tem a ver o cafuné com isso tudo?
E eu respondo: tudo.
Porque aqui vamos falar de liberdade no tema que nos interessa: relacionamento.
Se você gosta de cafuné, se você gosta de carinho, se você gosta de relações íntimas verdadeiras e intensas, você certamente vai querer uma relação com amor. Ou uma relação de amor.
Já se você só gosta de transa, cada dia com uma pessoa diferente, certamente o item amor não vai estar tão presente. Ou talvez esteja até completamente ausente.
Toda liberdade tem seu preço
Eu certa vez assisti a uma entrevista com um ator de Hollywood em que ele diz que prefere fazer sexo exclusivamente com prostitutas.
“Eu levo elas para minha casa, faço sexo, pago, e elas vão embora”, ele disse mais ou menos isso. “Mas se eu levo para minha casa uma mulher que esteja a fim de mim, ela sempre leva uma sacolinha para não sair mais lá de casa. E em pouco tempo vai trazer mais coisas e vai acabar querendo vir morar comigo”.
Esse é um homem que não quer se envolver em relacionamentos, evidentemente. E, embora o carinho não precise estar definitivamente afastado no sexo com uma prostituta, é óbvio que vai ser muito difícil existir carinho. Principalmente se for com uma prostituta de cada vez.
Quando a afeição tem início?
O carinho normalmente surge a partir de um relacionamento, e não de uma simples transa. Pode até começar a surgir de uma simples transa. Mas vai ser mais difícil de acontecer. Porque, evidentemente, o carinho surge a partir de uma relação que se prolonga por algum tempo. Até para que você possa conhecer melhor essa pessoa.
Então, transar com uma prostituta, ou principalmente com uma prostituta de cada vez, vai ser apenas uma relação de sexo sem carinho. Porque, a menos em casos muito excepcionais, ninguém contrata uma prostituta para receber cafuné.
Serial killers odeiam
Veja bem: eu não estou querendo aqui menosprezar, desqualificar ou manifestar preconceito em relação às prostitutas. Em alguns homens elas despertam sentimentos ruins, até de ódio. É o caso dos homens que maltratam, machucam e até matam prostitutas. Esses são malfeitores e assassinos. E podem se transformar até em serial killers.
Mas existem, sim, homens que estabelecem relações de respeito e inclusive de amizade com prostitutas. E até acabam transformando essas mulheres em confidentes e conselheiras. Tudo depende daquilo que você tem no seu coração, que você tem dentro de você, se é maldade ou se é bondade.
Amor, carinho e cafuné…
Agora vamos falar dos relacionamentos mais, digamos, profundos. E até de amor. Numa relação mais prolongada, mais duradoura, os sentimentos começam a aflorar com mais facilidade. E se você gosta de cafuné, vai ter um dia que vai pedir um cafuné. E a pessoa vai te proporcionar esse cafuné se a relação de sentimento e de amor já tiver brotado em vocês dois, evidentemente. Porque cafuné e falta de carinho não combinam. Não é evidente?
Mas você já reparou que cada uma dessas relações têm seu preço? Não estamos falando, evidentemente, de preço no sentido monetário. Estamos nos referindo de preço no valor real, valor afetivo, valor que o dinheiro não pode comprar. Tudo tem seu preço. E toda liberdade tem seu preço.
Quem decide é você
Então, fique aí meditando sobre isso. Procure identificar o preço de uma relação passageira, descomprometida, meramente sexual e sem afeto e carinho, e o preço de uma relação com amor, com carinho, com afeto, com sentimento.
Percebeu o que eu quis dizer quando afirmei que toda liberdade tem seu preço?
Pois é. Tudo, numa relação, como em todos os setores da vida, depende do preço que você quer pagar.
Então, só resta a você responder a si mesmo ou a si mesma: o que tem mais valor na sua vida? Uma relação com amor ou uma relação sem amor?
Reflita e não precisa contar para ninguém. Diga só a você mesmo. Ou a você mesma.
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