José Mayer, os machistas, as feministas, as crianças e os animais

Num momento em que doentes mentais degolam crianças, homens e mulheres em guerras verdadeiramente criminosas, o caso do assédio praticado por José Mayer ganha espaço no canal por dois motivos:

Em primeiro lugar, porque guerra é sinônimo daquilo que o nosso site e o nosso canal sempre defenderam: o que está destruindo o mundo é o desamor. E só o amor pode salvá-lo.

Não vai nisso nenhuma pieguice, mas sim a realidade: as pessoas hoje não dão valor ao amor, até disparam ironias quando se fala no assunto. E há também quem nem acredite no amor. E não pratique o amor, é lógico, porque não vai praticar algo em que não acredita.

O segundo ponto tem a ver com a maneira como está sendo abordado o caso do ator que se envolveu no escândalo. Obviamente o que ele fez não tem nada a ver com amor. E muito menos com amor próprio. Mas a forma como o assunto vem sendo tratado também merece alguns reparos.

Assista ao vídeo, se preferir. O texto prossegue logo abaixo.

É lógico que o ator errou, e errou feio. Nada mais grosseiro do que o assédio em público. Se quer chamar uma mulher de gostosa, chame quando estiver na cama, com ela. Mas se uma mulher está em público, ou passando pela rua, e alguém a chama de gostosa, não tem como deixar de classificar isso como grosseria.

É grosseria da grossa. E que charme tem isso? É resultado apenas da vulgaridade, da forma como as pessoas não respeitam a sexualidade. E vulgaridade, apesar da rima, não combina com sexualidade.

Alguns homens ainda acreditam que ser vulgar pode despertar desejo em alguma mulher. E o pior é que em muitos casos eles estão certos, porque foi noticiado também que algumas mulheres disseram que gostariam de ser cantadas pelo ator, e tocadas por ele, exatamente da mesma forma como ele agiu com a mulher que o denunciou.

Então aí já começa a surgir uma certa hipocrisia, porque todo mundo reclamou, com razão, do comportamento do ator, mas não se viu nenhuma crítica persistente e igualmente enfática a essas mulheres que apoiaram o assédio e até disseram que gostariam de ter sido assediadas da mesma forma.

É aí que as coisas também precisam mudar. Não existe distinção entre o respeito que se deve ter pelo homem ou pela mulher. Ambos têm que ser respeitados, mas existem mulheres que também reclamam, com razão mais uma vez, da violência praticada pelos homens, mas apoiam a violência da mulher contra o homem. E praticam essa violência. Pior: praticam essa violência contra crianças, sob o pretexto, por exemplo, de que são seus filhos, ou seja, de que filho é propriedade com a qual se pode fazer qualquer coisa, inclusive praticar violência.

É lógico que tem homem que também bate em criança. Mas os homens já são considerados violentos, mesmo nos casos em que não merecem. Enquanto dá a impressão de que mulher nunca pratica violência. Bom, basta ler jornal pra saber que isso é verdade.

E como sempre nesse comportamento agressivo estão embutidas desculpas e pretextos inaceitáveis. A mulher diz que bateu no homem porque ele “mereceu”, mas evidentemente recusa que ele alegue que bateu nela porque tenha merecido.

E o certo é o que? Quer ninguém bata em ninguém. Muito menos numa criança.

E eu sei que aí já vem uma enxurrada de críticas a essa minha posição em defesa da criança, sob o pretexto de que surra em criança é uma forma de educação. Não é. Pancada não educa. Criança educada com amor, carinho e diálogo pode até cometer erros que toda criança está sujeita a cometer, mas certamente, na ausência de surra, não irá se tornar um marginal, como os espancadores de crianças vivem apregoando como imoral pretexto, o que leva um número inacreditável de crianças serem levadas rotineiramente aos pronto socorros de todo o país, e de todo o mundo, vítimas de espancamentos que muitas vezes levam até à morte.

Então voltamos ao tema guerra. O mundo só terá paz no dia em que homens e mulheres se respeitarem mutuamente. E ambos respeitarem as crianças. Ninguém bate em ninguém. Ninguém desrespeita ninguém.

Em resumo: a guerra existe e continuará existindo porque não existe respeito entre homens e mulheres, que por sua vez também não respeitam as crianças.

E os que se acham racionais agem de forma mais bestial do que os ditos irracionais, que matam por instinto para se alimentarem e para se defenderem.

Enquanto o ser dito racional continuar matando por religião, por crenças duvidosas, para roubar, por ambição, por vingança, por ganância e por uma série de outros motivos, e evidentemente por falta de amor, as guerras vão sempre existir.

Óbvio então que não há nenhum absurdo em falar no fim do mundo. Isso só estaria afastado se o amor prevalecesse.

Então valorize o amor. Como sempre fez, faz e fará o canal e o site Recado Secreto.

Sobre o Autor

Gerson Menezes
Gerson Menezes

Escritor (com 9 livros publicados), jornalista, empresário, professor universitário (durante 10 anos), empreendedor digital e youtuber. Os livros podem ser encontrados na livraria virtual Amazon e na Thesaurus Editora.

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