
Você certamente já ouviu falar de alma gêmea. Esqueça isso. Marido e mulher não têm que ser irmãos, porque não dá certo nem na biologia. Se nascer filho vai ter problema. Sem contar que casamento dá certo com pessoas que pensam diferente. E gêmeos frequentemente são parecidos até no modo de pensar.
Independentemente disso, você certamente sabe a que tipo de irmão eu estou me referindo. É o caso das pessoas que acreditam que, para dar certo, tem que ser igual. E casamento dá certo com pessoas que pensam diferente.
Concordância também vale
Quando falamos aqui em ser diferentes, não queremos dizer que sejam diferentes em tudo e que discordem sempre do que o outro ou a outra fale.
Até porque pontos de concordância sempre existem.
E não queremos dizer também que seja um casal que viva o tempo todo discutindo.
Mas vamos raciocinar direitinho. O que faz com que você aprenda coisas novas são as diferenças. E aí vem uma palavrinha mágica: aprendizado. O ser diferente é extremamente poderoso e traz benefícios quando ambos estão dispostos a aprender.
Casamento dá certo com vontade de aprender
Pode parecer esquisito ou contraditório, mas estar disposto ou disposta a aprender não significa, obrigatoriamente, concordar sempre, mas estar disposto e disposta a respeitar e a avaliar a opinião do outro. Pode até discordar, mas tem condições de avaliar a questão que surge. E que pode, inclusive, abrir um novo horizonte.
Quando os dois são extremamente iguais fica mais fácil não aprender nada. E fica até mais fácil, também, que a relação acabe se tornando monótona com o tempo.
Intenções ocultas: vai dar certo?
É óbvio que o ser humano é muito imperfeito e tem gente que se aproveita de questões como essa para jogar sujo. É o caso do marido ou da mulher que nunca aceita sair com a mulher ou o marido, alegando que tem que manter contato sempre com as amigas e os amigos sem a presença do outro ou da outra.
Evidentemente, isso pode acontecer de forma legítima: a necessidade de manter papo de homem e papo de mulher. Mas pode também, é lógico, ter a intenção de trair ou de fazer alguma coisa escondida. E quando se repete sempre, tanto pode ser isso como pode ser o fato de não assumir uma relação. E aí não vai dar certo.
Pode até o outro ou a outra aceitarem isso, caso a necessidade de manter a relação seja muito forte, quase escravizante. Mas aí a pessoa estará se violentando, na maioria das vezes.
Prévia para saber se vai dar certo
Tem mais uma coisa importante a ser dita: uma das formas mais infalíveis de saber se uma relação vai dar certo é avaliar o que acontece já na fase do namoro.
Quando tem que fazer tudo para que dê certo, aí tem grande chance de dar errado. Quando é preciso parecer o que não é, fingir que gosta de uma coisa que não gosta e ficar o tempo todo se camuflando, isso significa que não vai dar certo. Primeiro, porque a pessoa perde a espontaneidade, se torna uma pessoa fingida, artificial. E isso se revela em muito pouco tempo. E, no casamento, mais ainda.
Fingir durante o flerte ou o namoro até pode colar por algum tempo, mas no casamento, no convívio diário, as verdades afloram claramente. E você pode se tornar vítima de uma fraude, de golpistas, ou daquilo que muito se chamava antigamente: do conhecido golpe do bau, quando o casamento é, unicamente, por interesse.
Existe, finalmente, um terceiro caso, que é o das pessoas que não se amam de verdade, mas que apenas se acostumam a viverem juntas, por uma série de motivos. São pessoas que se acomodam com o convívio e vão levando adiante uma relação sem amor, que tenha algum tipo de conveniência. Mas isso é assunto pra outro artigo.
Se você se interessar que eu aborde essa questão, deixe a sua opinião aí nos comentários.
Casamento dá certo com pessoas que pensam diferente
Finalmente, vou repetir uma coisa que eu sempre digo: o ser humano é complexo, imprevisível, o que torna as relações e as questões muito amplas. Nunca é possível, portanto, falar tudo de uma só vez.
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