Alimentos afrodisíacos podem estimular o apetite sexual, mas não devem ser vistos como remédios para impotência ou frigidez, embora ajudem a aumentar a libido. E também não resolvem crises conjugais.
Esses alimentos estimulam a vasodilatação e favorecem o aumento do fluxo sanguíneo em várias partes do corpo, incluindo, evidentemente, os órgãos sexuais. Podem também auxiliar na produção de hormônios e na disposição mental.
Dissemos que não resolvem crise conjugal porque evidentemente situações como essa estão relacionadas a problemas mais profundos. Do contrário, para manter uma boa relação a dois bastaria dispor de um bom cardápio e de uma boa dispensa, e tudo estaria resolvido.
Cheiros e aspecto desses alimentos também interferem. Os mais “animadinhos” acabam fazendo o poder da mente funcionar como auxiliar. Só de saberem que se trata de alimento afrodisíaco isso já acende a euforia e acaba por provocar ou potencializar o efeito. Isto porque, evidentemente, a disposição mental é um componente básico em qualquer relação humana.
Fazer um jantar a dois com uma mesa cheia de opções culinárias voltadas para a libido, por exemplo, atiça a fantasia, mas é lógico que isso também é provocado pela própria disposição do casal em fantasiar.
Entre os alimentos considerados mais afrodisíacos está a ostra, por conter zinco, estimulando a produção de espermatozóides e a formação do líquido seminal. Mas é um alimento caro e nem sempre acessível, e seu consumo não deve ser exagerado, principalmente por quem não está habituado. Mas não fique triste: há inúmeras outras opções, que veremos logo adiante.
Do cardápio de afrodisíacos constam os alimentos que favorecem a circulação sanguínea e possibilitam o aumento da lubrificação da mulher e o prolongamento da ereção do homem. São as nozes, as castanhas, o alho e as amêndoas, ricas em ômega 3, além de peixes, como sardinha, anchova, atum e salmão. Há quem cite também as bebidas alcoólicas como estimulantes, mas, cuidado: o álcool na verdade contribui para desinibir, mas deve ser ingerido com moderação. De forma exagerada, pode resultar em efeito contrário.
Remédios para emagrecimento também diminuem o apetite sexual, o que pode ser acentuado se o seu consumo for exagerado. Alguns medicamentos controlados de receita específica também podem atrapalhar na hora do sexo. Se você está fazendo algum tratamento, consulte o seu médico.
Afrodisíacos servem na verdade para “impulsionar” a libido, e não para “curar” relações. Como a pimenta é um deles, podemos dizer que o efeito é exatamente o de “apimentar” encontros. Mas a variedade é bastante grande. Vamos citar alguns:
Aspargos – Contém folato (cujas fontes mais ricas são exatamente os legumes e as hortaliças de cor verde, incluindo-se aí também o espinafre e a alface, além dos frutos secos, tais como nozes, caju, amêndoa e amendoim) e vitamina B. Os aspargos têm a propriedade de aumentar os níveis sanguíneos de histamina, o que ajudaria a favorecer o orgasmo.
Gengibre – Tem no aroma também um efeito estimulante, além de ativar o sistema circulatório.
Mamão – Contém estrogênio, aumentando o apetite sexual. Mas, se você tem o intestino solto, prefira outras alternativas…
Pimenta – Aumenta a transpiração, a frequência cardíaca e a circulação sanguínea, devido à presença de uma substância chamada capsaicina. O consumo em excesso provoca a irritação dos órgãos genitais e da região urinária, fazendo surgir uma sensação semelhante à excitação sexual. Se já houver um “clima” psicológico favorável à busca de excitação, o efeito pode ser potencializado: a pimenta vai “esquentar” de vez a relação.
Alho – Está entre os alimentos afrodisíacos, mas cuidado com o hálito. O efeito do alho seria o de aumentar a libido da mulher, melhorando (a exemplo da pimenta) o fluxo sanguíneo e aumentando a sensação de “calor” corpóreo. No entanto, devido a essa grande influência desagradável no hálito, use-o apenas para temperar os alimentos.
Mel – A exemplo dos aspargos, contém vitaminas do complexo B, que auxiliam na produção de testosterona, e é rico em boro, substância que auxilia o organismo a metabolizar e a usar o estrogênio.
Chocolate – Libera a serotonina, um dos termos mais lembrados quando se fala em combater a depressão, por se tratar de uma substância química que provoca a sensação de bem-estar.
Manjericão – Auxilia no aumento da circulação sanguínea e aguça os sentidos sexuais pelo aroma. E tem uma grande vantagem: é considerado alimento benéfico para a saúde.
Morango – O olfato contribui, além de toda a tradição dessa fruta em sobremesas de aspecto atraente. Uma taça de morangos com chantily à mesa de um jantar a luz de velas certamente irá estimular fantasias sexuais.
Canela – De aroma agradável, estimula os sentidos, aumentando o desejo sexual.
A lista é bastante extensa e inclui substâncias também presentes na composição, por exemplo, de medicamentos naturais. Temos nesse imenso “cardápio”, portanto, também o amendoim, a catuaba, o guaraná, o ginseng, o ginko biloba, o hortelã, a noz-moscada e os tradicionais ovos de codorna, que já inspiraram inclusive a música popular brasileira.
Entre as frutas, incluem-se ainda a banana e o abacate. A banana é rica em potássio, vitaminas do complexo B, magnésio e bromeliade, o que ajuda a dar mais energia e a aumentar a libido masculina. O abacate também é rico em potássio, vitamina B6 e gorduras boas, que melhoram a vida sexual.
Há também os vilões da vida sexual saudável, como o açúcar e as frituras, que aumentam os níveis de glicose e de colesterol. Evite sempre alimentos pesados, que dificultam a digestão e podem provocar flatulência (gases). Couve-flor, repolho e brócolis, por exemplo, estão entre os alimentos fermentativos que provocam gases. Bebidas alcoólicas, conforme já foi mencionado, também exigem moderação. Dispense ainda os refrigerantes. Prefira uma taça de vinho. Se tiver o que festejar, tome uma champanhe. De preferência, depois…
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1 Comentário
Olá,
Gostei de sua Publicação.