O casamento está em crise? Como salvar seu casamento?
As estatísticas dizem que casamento não está em crise. Segundo os levantamentos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e estatísticas), o número de casamentos aumentou em 5% em todo o Brasil.
Então, o que está acontecendo?
A resposta parece óbvia: não é o casamento que está em crise, mas sim os relacionamentos, depois que o casamento acontece…
Mas, embora a conclusão seja simples, as questões envolvidas são complexas.
A outra conclusão é lógica também, mas poucas pessoas se dão conta: as separações acontecem com facilidade porque os casamentos também acontecem com facilidade, ou seja: homens e mulheres se casam antes de amadurecer a relação.
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Nada de achar que é preciso namorar durante 4 ou 5 anos para se casar, pois o que conta não é o tempo, mas sim amadurecer a relação.
E para isso existe um pré-requisito básico, que serve para antes e para depois do casamento: diálogo. Casal que conversa evita crises, ou pelo menos, caso se separe, consegue se separar sem grandes traumas. Mas é fundamental que o diálogo não ocorra em clima de disputa, ou seja, com cada um querendo se mostra melhor do que o outro. Porque aí o diálogo vira discussão.
A fase de namoro pode ser um mar de rosas quando o casal tem condições de viajar, de se divertir. Mas mesmo quando as condições financeiras são favoráveis, é preciso ter em mente que cada um viver numa casa é bem diferente de compartilhar o dia a dia.
Por isso, deixando de lado as hipocrisias do excesso de religiosidades e falsos moralismos, nada demais que o casal passe a conviver sob o mesmo teto um pouco antes do casamento, para conhecer mais de perto a realidade depois do casamento.
Mas, quando as crise chega, já após o casamento, o que fazer?
Em primeiro lugar, reconhecer que a crise existe. Muitos casais preferem, como se diz, empurrar com a barriga, fazendo de conta que nada está acontecendo, e achando que o tempo vai resolver tudo. O tempo pode resolver insatisfações ou episódios específicos, mas não as coisas que estão desgastando o casamento diariamente. Daí a importância de conversar para saber o que pode ser feito.
Há também pessoas que não admitem mudar porque são excessivamente orgulhosas e acham que mudar significa estar à mercê do outro. Mas na verdade a pessoa que não muda está parada no tempo, não evolui. Está certo que você não vai tentar mudar o outro, ou a outra, porque isso é praticamente impossível. Mas procure mudar a si mesmo, ou seja, entenda que todo mundo tem defeitos, inclusive você. E se tem defeitos e teima em não mudar, isso não é sabedoria, é apenas teimosia. E toda teimosia é burra. Evidentemente essa mudança serve para os dois. Não mude o outro ou a outra. Mude a si mesmo. E o outro ou a outra deve fazer o mesmo, porque aí vai dar certo. E quando um dos lados muda, tornando a relação melhor, vai ser mais fácil fazer com que o outro ou a outra mude também.
Em relação ao diálogo, uma preocupação fundamental: não procure esse diálogo quando estiver irritado ou irritada, com os nervos à flor da pele. Nunca dá certo, porque é quando a conversa corre mais risco de se transformar em discussão. Se estiver aborrecido ou aborrecida, afaste-se, dê um tempo, reflita. Essa reflexão pode fazer com que você veja coisas que não percebeu quando estava de cabeça quente. Mas sempre é importante evitar o que já foi dito agora há pouco: controle o seu excesso de orgulho. Nunca confunda autoestima com excesso de orgulho, porque todos os excessos na vida são prejudiciais. Quem tem autoestima evita que os outros o desrespeitem. Quem tem excesso de orgulho desrespeita os outros.
Finalmente, algo que pode parecer piegas e que algumas pessoas nunca aceitam. Às vezes é preciso, sim, se colocar no lugar do outro. Afinal, se você não aceita determinadas coisas, por que seu companheiro ou companheira tem que aceitar?
Questões de relacionamento são muito complexas e exigem muitas vezes a ajuda de um especialista, como uma terapia de casal ou um simples papo com um psicólogo ou terapeuta. O site Recado Secreto tem muitas dicas a respeito de pessoas que podem ajudar. Leia os nossos artigos no site, assista aos nossos vídeos e visite as nossas páginas que falam sobre conquista. No vídeo acima, há um link para os homens e outro para as mulheres. Leia, reflita. E, se ama o seu companheiro ou a sua companheira de fato, se quer continuar com ele ou com ela, ainda que identifique ainda mais afinidade do que propriamente amor, salve o seu relacionamento. Isso é possível. Mas é preciso encontrar o caminho.
E especialmente pra você, mulher, que acredita que vai prender seu marido só na base do sexo, não se iluda: sexo é o que mais tem de sobra no mundo.
O que falta é amor.
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