Rancor e amor podem andar juntos em destaque

Pessoas que rompem relacionamentos podem querer se vingar. Isso é um sintoma de rancor. Mas, será que rancor e amor podem andar juntos?

Rancor e amor podem andar juntos

Há pessoas que se separam e não conseguem esquecer o ex ou a ex. Isso pode levar a níveis perigosos e lamentáveis, com sentimentos de vingança que – frequentemente – terminam em tragédia.

Não é de se surpreender que existam tantos casos de feminicídio, o pior caminho que uma pessoa pode tomar para destruir a vida da ex e de si próprio.

Mas isso já revela, claramente, um desequilíbrio emocional.

Porque o sujeito mata a ex, deixando evidente esse desequilíbrio. E, às vezes, se mata em seguida.

E, em qualquer das situações, será que imagina que é desta forma que vai recuperar essa companheira?

Rancor e amor nunca andam juntos

Óbvio que não. Caso se suicide, acaba com tudo. Caso não chegue ao gesto fatal e inadmissível do assassinato, será que não se lembra sequer de que, aí mesmo, é que não terá a ex de volta, jamais?

Mas esses são casos de polícia e para psiquiatras desvendarem. E precisam contribuir mais para dar um basta a isso, porque, segundo o noticiário, o número de casos só tem aumentado.

Mas vamos falar aqui sobre situações mais amenas, que não cheguem a tal absurdo: o caso das pessoas que conservam um rancor que parece não ter mais fim.

Quando rancor e desamor andam juntos

Certa vez um divorciado me pediu para revisar um livro que havia escrito sobre a separação de uma mulher que usava a própria filha para se vingar dele.

Era uma mulher extremamente possessiva, dessas que sentem um ciúme doentio e que vivem imaginando até o impossível.

Foi devido a esse excesso de ciúme que ocorreu a separação. E a mulher chegou a usar a filha, ainda uma criança, para se vingar do ex, tentando impedir que ele exercesse até mesmo o direito de ver a menina.

Conforme sempre frisamos, não existem duas pessoas iguais. De modo que, sim, há casos em que o rancor não passa porque a pessoa fica o tempo todo enviando indiretas por não conseguir esquecer a antiga relação.

A vingança nem sempre é feita, nesses casos, por meio de atitudes físicas, mas sim por mensagens em que a preocupação constante é atingir o antigo parceiro ou a parceira com frases ferinas.

Outro sintoma é a permanente tentativa de provocar ciúmes, exibindo novas relações ou usando essas relações para deboche.

No caso da mulher que tenta se vingar do homem, nessa tentativa de humilhá-lo usa como arma, quase sempre, a sexualidade. Que é, sabidamente, a parte fraca do homem.


São fantasias inventadas e desferidas apenas com o objetivo de ferir o orgulho do ex-companheiro, da mesma forma que o homem usa também a parte fraca da mulher, que é a aparência física, dando a entender que após a separação passou a se relacionar com mulheres bem mais bonitas.Isso revela, também, o quanto os adultos têm um lado infantil quando feridos em seus sentimentos.

Pessoas que superaram a separação não se vingam nem guardam rancor. Até porque estão conscientes, a par da maturidade que já tenham adquirido, de que o rancor faz muito mais mal a quem ataca do que a quem está sendo o alvo dos ataques.

O rancor é um sintoma de que o mal está dentro de si próprio, o que não faz bem nenhum. Nem à alma. Nem à saúde,

Rancor e raiva que se voltam contra quem ofende

Isso me fez lembrar a história do pai que rejeitava o comportamento do filho, um costumeiro ofensor que vivia xingando os companheiros de escola.

O pai pediu que o filho, com a camisa branca do uniforme, atirasse pedaços grandes de carvão na imagem dos colegas a quem ele tanto xingava.

Colocou um pano a certa distância do menino e pediu que ele imaginasse que aquele pano representava os colegas, e que o carvão fizesse o papel dos xingamentos.

Depois de o garoto atirar muitos pedaços de carvão, o pai pediu que o filho olhasse para a camisa da escola, que estava usando enquanto xingava os colegas com os certeiros carvões desferidos à distância.

“Veja como está a sua camisa” – aconselhou o pai, acrescentando que o rancor, que a raiva interior, que o sentimento de vingança, se voltam contra quem atira ofensas, comparando a camisa branca, agora suja de carvão, ao estado em que estaria a alma do menino após desferir tantas ofensas.

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Sobre o Autor

Gerson Menezes
Gerson Menezes

Escritor (com 9 livros publicados), jornalista, empresário, professor universitário (durante 10 anos), empreendedor digital e youtuber. Os livros podem ser encontrados na livraria virtual Amazon e na Thesaurus Editora.

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